PCB 21 - GOVERNADOR/RS: HUMBERTO CARVALHO - Vice: LILIAN VINADÉ

PCB 21 - GOVERNADOR/RS: HUMBERTO CARVALHO - Vice: LILIAN VINADÉ. O PODER POPULAR NO BRASIL-RIOGRANDENSE

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

                                                 Participem!
                      por Assessoria de Comunicação FNRA
Sociedade brasileira tem a chance de acabar com o latifúndio no Brasil durante o Plebiscito Popular pelo Limite da Terra, que ocorre em todo Brasil de 1 a 7 de setembro.

1- Porque a concentração de terra é a grande responsável pela miséria e fome em nosso país.

2 - Porque no Brasil se uma pessoa quiser comprar todas as terras privadas de Norte a Sul, de Leste ao Oeste, pode! Pois não existe uma lei que limite o tamanho da propriedade de terra no nosso país.

3 - Porque o latifúndio e o agronegócio, no ultimo  século, expulsaram mais de 50 milhões de pessoas do campo,  provocando o surgimento de milhares de favelas em todo o País, onde vivem mais de 80 milhões de brasileiros e brasileiras em condições desumanas. Se não houver uma Reforma Agrária decente este número vai aumentar ainda mais.

4 - Porque muitas famílias sem terra poderiam ter acesso à terra e com isso aumentaria a produção de alimentos, pois a agricultura familiar e camponesa é a responsável pela produção dos alimentos da mesa dos brasileiros.

5 - Porque são as pequenas propriedades que produzem alimentos orgânicos, livre dos agrotóxicos e é um direito das populações do campo e da cidade ter uma alimentação saudável.

6 - Porque a agricultura familiar e camponesa cria muito mais empregos. Emprega 15 pessoas a cada 100 hectares, enquanto que o agronegócio emprega apenas duas.

7 - Porque o latifúndio e o agronegócio são os grandes responsáveis pela violência no campo e pela exploração do trabalho escravo.

8 - Porque banqueiros, grandes empresários e corporações internacionais são donos de grande parte dos latifúndios. Muitos nunca plantaram um pé de cebola.

9 - Porque 1% dos estabelecimentos rurais, com área de mais 1 mil hectares e ocupa 44% de todas as terras, enquanto praticamente 50% dos estabelecimentos com menos de 10 hectares, ocupam somente, 2,36% da área.

10 - Porque no século passado pelo menos 20 países estabeleceram um limite para propriedade rural, entre eles países desenvolvidos como Itália, Japão, Coréia do Sul.  Agora é a nossa vez! 

Se você concorda que é preciso acabar com a concentração de terras e riqueza em nosso país. Se você está cansado de tanta desigualdade e acredita que com uma Reforma Agrária justa podemos desenvolver o Brasil não só economicamente, mas também no âmbito social, gerando renda, empregos e distribuição de renda, você pode ajudar a mudar o Brasil!

De 1 a 7 de setembro participe do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra. Diga sim! Coloque limites em quem não tem!

Exerça sua cidadania e mostre que, juntos, podemos conquistar o que é de direito de todos os brasileiros e brasileiras.
                                            
            As produções em áudio (anexo), com um minuto de duração, tratam da questão da concentração das terras no Brasil de maneira leve e pedagógica. O conteúdo pode ser distribuído livremente e incentiva a participação no Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade de Terra.

            A votação organizada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Justiça no Campo, com apoio de várias outras entidades e movimentos sociais, começa hoje (01/09) e vai até o dia 7 de setembro. Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, a data de votação será ampliada em virtude do feriado.

            O plebiscito popular é uma maneira importante de mostrar ao governo que a sociedade está atenta a temas como reforma agrária, agronegócio, soberania alimentar, trabalho escravo no campo, entre outros. A votação pode ser um instrumento importante de pressão política.

            O limite de que fala o plebiscito é de 35 módulos fiscais, uma medida que varia de acordo com as condições geográficas de cada estado. Contudo, terras com mais de 35 módulos fiscais significam propriedades maiores que a cidade de São Paulo.

            Dados mostram que propriedades tão grandes não são eficientes para a economia do país e contribuem, na verdade, para o aumento da desigualdade social. Assim, não cumprem com a função social das propriedades, um princípio presente na Constituição brasileira. Propriedades médias e pequenas empregam mais gente, produzem mais alimentos e são menos dependentes de agrotóxicos.

            Os spots, elaborados pela Pulsar Brasil em parceiria com o Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), podem ser reproduzidos de forma gratuita pelas emissoras.Outra idéia é veicular a produção por meio de caixas de som próximas aos pontos de votação do Plebiscito Popular. Mais informações em http://www.limitedaterra.org.br

  

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